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sexta-feira, agosto 1, 2025
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BYD Sealion 7: veja como se saiu o SUV mais potente e rápido da marca em teste do g1; VÍDEO

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BYD Sealion 7: veja como se saiu o SUV mais potente e rápido da marca em teste do g1
O g1 foi a Brotas, no interior de São Paulo, conhecer dois potenciais lançamentos da BYD para o mercado brasileiro: o SUV Sealion 7 e o sedã Seal híbrido.
Apesar de a marca não garantir que esses veículos serão vendidos no Brasil por enquanto, diversos modelos apresentados inicialmente como exclusivos para testes acabaram chegando às concessionárias meses depois.
Um indicativo curioso é de que o Sealion 7 testado já estava equipado com central multimídia em português brasileiro.
Veja abaixo quem são eles e como andaram na pista.
Sealion 7
Sealion 7 tem 4,98 m de comprimento, é maior que o Toyota SW4
Vagner Aquino
Para entender a nova estratégia da BYD, é preciso começar pelo modelo que deve ser o SUV mais rápido da marca. O Sealion 7 já está à venda na Europa e em outros mercados internacionais.
O modelo tem 523 cv de potência e, com esse desempenho, seria o SUV mais rápido da BYD no teste de aceleração de 0 a 100 km/h, superando até modelos esportivos da Porsche.
O Sealion 7 vai de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos. Ele só perde para o Seal, sedã elétrico da própria marca, que faz o mesmo em 3,8 segundos.
Com 2.845 kg, o SUV pesa o mesmo que um elefante-da-floresta adulto e acelera quase tão rápido quanto um Porsche 911 Carrera Cabriolet, que faz de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos. A comparação mostra o contraste entre peso e desempenho.
A BYD já vende outros modelos com desempenho parecido. O Tan, por exemplo, também passa dos 500 cv e acelera de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos.
O porta-malas do Sealion 7 é de 520 litros
Vagner Aquino
O Sealion 7 tem 4,83 m de comprimento, 1,92 m de largura, 1,62 m de altura e entre-eixos de 2,93 m. Em comparação, o Toyota SW4 é 4 cm mais curto, 7 cm mais estreito, 21 cm mais alto e tem entre-eixos 19 cm menor.
Na parte dianteira, há um compartimento com 58 litros de capacidade. Já o porta-malas comporta 520 litros, de acordo com a ficha técnica da versão vendida em Portugal. Na Europa, o modelo é oferecido em duas versões: Comfort, com tração traseira, e Excellence, com tração integral.
Por dentro, o modelo acomoda cinco adultos com conforto, oferecendo bom espaço para pernas, ombros e cabeça no banco traseiro. Também há saídas de ar-condicionado e sistema de refrigeração nos assentos.
A cabine tem acabamento em diferentes tipos de couro. As portas combinam couro cru, couro tratado e plástico. No console central, há carregador por indução e botões físicos para funções básicas como ignição, freio de estacionamento e modos de condução.
O interior do SUV elétrico é requintado e tem desenho interessante nas portas
Vagner Aquino
O painel inferior é revestido em couro claro, enquanto o volante tem acabamento na cor cinza. As partes em plástico são discretas e contam com acabamento pensado para disfarçar imperfeições.
Durante o teste em pista, o bom desempenho em aceleração se mostrou, mas não sem algumas limitações. Com quase três toneladas, o controle de estabilidade enfrenta dificuldades para segurar a massa em frenagens de emergência.
Não é como um elefante ensaboado tentando se equilibrar sob uma pedra de gelo, afinal, tecnologia também é o forte deste modelo. Porém, o peso fica evidente ao tentar carregar tanta massa para a parte de dentro de uma curva fechada, por exemplo.
Assim, fica claro que a proposta dele é ter acelerações de Porsche, mas não a mesma capacidade de contornar curvas e atacar zebras. Pudera, fala-se sobre um SUV, não um esportivo raiz.
O sistema de freios responde bem, mas exige mais pressão no pedal. A transferência de peso é sentida no volante, principalmente nas frenagens, quando a traseira tende a se deslocar.
O sistema ABS atua de forma intensa, gerando um ruído parecido com o de pneus passando por faixas de alerta nas rodovias. Esse som pode incomodar consumidores mais exigentes, principalmente levando em conta que o modelo deve ultrapassar os R$ 500 mil se vendido por aqui.
O volante tem boa empunhadura, mas deveria ter um peso maior ao acionar o modo Sport. O carro fica mais ágil e, para pista, seria interessante se tivesse uma resposta mais assertiva. A direção com assistência elétrica é muito anestesiada no cenário de pista.
Porém, fazer um teste de aceleração até os 100 km/h é divertido (sobretudo quando realizado em local apropriado). As retomadas de velocidade são interessantes e deverão fazer inveja para os consumidores de Cayenne.
A bateria tem capacidade de 82 kWh, com autonomia estimada em 500 km no ciclo chinês. No Brasil, esse número deve ser menor, e o dado oficial será divulgado após avaliação do Inmetro.
O novo volante do Sealion 7 tem boa empunhadura
Vagner Aquino
Os bancos são extremamente confortáveis e as abas laterais seguram bem em acelerações laterais.
Ficha técnica (dados preliminares da BYD):
Potência: 523 cv;
0 a 100 km/h: 4,5 segundos;
Bateria: 82 kWh;
Autonomia: 500 km (ciclo WLTP);
Versões: Comfort (4×2) e Excellence (4×4);
Comprimento: 4,83 m;
Largura: 1,92 m;
Altura: 1,62 m;
Entre-eixos: 2,93 m.
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Seal Híbrido
O outro modelo avaliado pelo g1 foi o Seal híbrido, que pode concorrer com o Honda Accord, um dos poucos sedãs grandes ainda disponíveis no Brasil.
Por atuar em um segmento com pouca concorrência, as chances de inserção aumentam, embora o consumidor brasileiro tenha priorizado os SUVs — que já representam mais de 53% das vendas.
O Seal híbrido ficaria acima do Corolla e do King em tamanho, se aproximando do Accord. Suas dimensões são:
Comprimento: 4,98 m;
Largura: 1,89 m;
Altura: 1,49 m;
Entre-eixos: 2,90 m.
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Em comparação, o Accord Hybrid é 1 cm mais curto, 3 cm mais estreito, 4 cm mais baixo e tem entre-eixos 7 cm menor. O modelo usa um motor 2.0 aspirado combinado a um sistema elétrico, com potência total de 207 cv.
A BYD ainda não divulgou os dados de desempenho do Seal híbrido, mas o modelo tem proposta diferente da versão elétrica. O comportamento lembra mais o do King, priorizando a eficiência, não o desempenho.
Durante o teste, o motor não mostrou respostas rápidas. Mesmo sendo híbrido, o conjunto não privilegia arrancadas ou torque imediato. O foco está na economia de combustível.
Seal híbrido tem 1,89 m de largura
Vinicius Montoia | g1
Na China, o Seal híbrido é vendido com duas opções de motorização: 1.5 aspirado e 1.5 turbo.
A versão aspirada gera 108 cv e 13,7 kgfm de torque, combinada a um motor elétrico de 194 cv e 33,1 kgfm.
Já a versão turbo oferece 136 cv e 23,5 kgfm, junto com um motor elétrico de 214 cv e 33,1 kgfm.
De acordo com a fabricante, o consumo pode chegar a 29 km/l, com autonomia de até 125 km no modo 100% elétrico e até 2.000 km combinando os dois motores.
Painel de instrumentos indica que o carro testado tem leitura de placas dentre os equipamentos de ADAS
Vinicius Montoia | g1
No teste feito na pista da BYD, a versão com motor turbo teve desempenho abaixo do esperado para um sedã desse tamanho.
Ele até entrega o visual do Seal elétrico, o que indicaria um desempenho mais condizente com a versão elétrica. Mas é apenas ilusão. Mesmo afundando o pé no acelerador, o asfalto demora para correr.
O ruído do motor invade a cabine, mas pouco acontece do lado de fora. Nas curvas, é possível contornar com tranquilidade, com equilíbrio da carroceria. Apensar de ser um sedã de grande porte, nada assusta no Seal Híbrido (talvez pela falta de velocidade).
Assim como o Sealion, o volante também precisa de uma calibração mais pesada para encarar situações de pista (o que, certamente, não será a proposta do carro).
Contudo, por ter um perfil urbano e público mais conservador, é possível que o Seal Híbrido agrade a audiência que gosta de sedans.
Por fora, o Seal híbrido mantém o mesmo design do Seal elétrico. Por dentro, o acabamento é mais simples, mas compatível com a proposta do modelo.
O porta-malas e o espaço interno são generosos. A cabine traz telas grandes para a central multimídia e o painel de instrumentos. A parte inferior do painel é revestida em alcântara, enquanto a superior é coberta com couro.
O uso excessivo de black piano, no entanto, facilita o acúmulo de marcas de dedo e pode causar reflexos sob luz forte, prejudicando a visibilidade.
A lista oficial de equipamentos ainda não foi divulgada. No modelo testado, estavam presentes recursos de assistência ao condutor (ADAS), como alerta de ponto cego, aviso de saída de faixa, piloto automático adaptativo, frenagem de emergência e leitura de placas.
Caso a BYD mantenha o valor atual da versão elétrica, o híbrido pode chegar ao Brasil na faixa de R$ 200 mil a R$ 280 mil.
BYD Seal Hybrid tem 4,98 m de comprimento
Vinicius Montoia | g1

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