Criminosos são presos por sequestrar aposentada e pedir resgate de R$ 3 milhões em bitcoin
O bitcoin bateu um novo recorde na noite de quarta-feira (13), ultrapassando pela primeira vez a marca dos US$ 124 mil (aproximadamente R$ 668 mil, na cotação atual).
O movimento foi impulsionado por uma legislação favorável e pela alta das ações nos Estados Unidos.
O último recorde da criptomoeda aconteceu em 14 de julho, quando o ativo chegou a US$ 123,2 mil e ultrapassou os US$ 124,5 mil. Já na manhã desta quinta-feira (24), o bitcoin voltou a perder força, sendo negociado a US$ 120.869 (cerca de R$ 651 mil) por volta das 8h (horário de Brasília).
O que motivou o recorde do bitcoin?
A alta do bitcoin na noite de ontem refletiu o dia positivo nas bolsas americanas. A S&P 500, que reúne 500 ativos negociados na bolsa de Nova York, por exemplo, registrou recorde pelo segundo dia seguido. O mesmo aconteceu com a Nasdaq, bolsa especializada em empresas de tecnologia.
Sinais de que as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos importados ainda não foram totalmente repassadas aos preços pagos pelos consumidores trouxeram alívio aos investidores nesta semana, já que indicam um impacto inflacionário menor do que o esperado.
Além disso, o mercado está mais otimista de que o Federal reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), finalmente reduza a principal taxa de juros da maior economia do mundo em setembro.
Avanços regulatórios
A valorização do bitcoin também acontece após iniciativas do presidente Trump para ampliar o acesso a criptoativos.
Na semana passada, Trump assinou uma ordem executiva determinando que o Departamento do Trabalho avalie a possibilidade de incluir criptomoedas, como o Bitcoin, em planos de aposentadoria.
Neste ano, o governo americano também já aprovou o GENIUS Act, primeiro marco regulatório federal para stablecoins — criptomoedas lastreadas em dólar —, além de flexibilizar regras da SEC, equivalente à CVM no Brasil, para favorecer o setor.
*Com informações da France Presse
Ilustração mostra representação de bitcoin.
Dado Ruvic/ Reuters
