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VÍDEO: EUA divulgam imagens de navios de guerra em operação no Atlântico em meio a envio de frota para perto da Venezuela

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EUA divulgam imagens de embarcações enviadas para a costa da Venezuela
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou, na terça-feira (26), imagens que mostram navios de guerra e veículos anfíbios em operação no Oceano Atlântico. A frota é a mesma enviada para o sul do Caribe, próximo à costa da Venezuela. Veja acima.
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Segundo o governo dos EUA, o vídeo mostra um deslocamento “regularmente programado” do Grupo Anfíbio Pronto Iwo Jima, que inclui os navios USS San Antonio e USS Iwo Jima, além da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais. Caminhões e equipamentos também aparecem nas imagens.
O vídeo foi gravado em 22 de agosto, antes das embarcações deixarem o porto de Norfolk, nos Estados Unidos. Agências de notícias afirmam que os navios de guerra iniciaram a viagem na segunda-feira. A localização atual dos barcos é desconhecida.
O governo dos Estados Unidos afirma que a operação tem como objetivo combater o tráfico internacional de drogas, mas já deu sinais de que a iniciativa também mira o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela. As embarcações que aparecem no vídeo são classificadas pelo Pentágono como “letais, capazes e adaptáveis”.
No dia 19 de agosto, um dia após a imprensa americana noticiar o início da movimentação de embarcações americanas, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que os EUA estão preparados para usar “toda a força” contra Maduro.
“Maduro não é um presidente legítimo. Ele é um fugitivo e chefe de um cartel narcoterrorista acusado nos EUA de tráfico de drogas. Trump está preparado para usar toda a força americana para deter o tráfico de drogas”, disse.
Segundo as agências Reuters e a Associated Press, os EUA enviaram seis navios de guerra para o sul do Caribe, perto da costa da Venezuela. Centenas de militares e um submarino nuclear também participam da operação. A Casa Branca não confirma nem nega as movimentações.
As embarcações que aparecem no vídeo fazem parte de um esquadrão anfíbio que pode ser usado para operações de invasão.
Também há relatos de deslocamento de aviões espiões P-8 Poseidon e dos destróieres USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson. Fontes ouvidas pela agência Reuters se negaram a detalhar a operação.
Ainda na segunda-feira (25), o Departamento de Defesa dos EUA disponibilizou imagens que mostram militares “simulando uma missão” a bordo do USS Iwo Jima. O governo se limitou a dizer que a embarcação estava no Oceano Atlântico e não forneceu detalhes do exercício.
Já nesta quarta-feira (27), a Marinha publicou nas redes sociais uma foto de um avião participando de um exercício a bordo do USS Iwo Jima. A imagem, no entanto, foi feita no dia 16 de agosto.
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Maduro vê ameaça
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
REUTERS/Maxwell Briceno
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é acusado pelos EUA de narcoterrorismo. Ele é apontado pelo governo americano como líder do Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelos EUA como organização terrorista internacional.
No início de agosto, os EUA dobraram a recompensa por Maduro, estipulando um valor de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão ou condenação do venezuelano.
Maduro tem classificado as ações recentes dos Estados Unidos como ameaças. Diante da movimentação militar, ele anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos para proteger o território da Venezuela.
“Fuzis e mísseis para a força camponesa! Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela”, proclamou. “Mísseis e fuzis para a classe operária, para defender a nossa pátria!”
A Venezuela também enviou 15 mil militares para a fronteira com a Colômbia após o governo vizinho afirmar que os EUA estavam usando o narcotráfico como uma “desculpa para invasão militar”. Por outro lado, o governo colombiano descarta colaborar com Maduro.
Na terça-feira, em um documento enviado à ONU, a Venezuela afirmou que os navios americanos devem chegar à costa do país no início da próxima semana.
Ainda no documento, a Venezuela classificou as ações dos Estados Unidos como “grave ameaça à paz e à segurança regional” e pediu que a ONU monitore a “escalada de ações hostis” e “ameaças” do governo dos EUA.
Enquanto isso, países como Argentina, Equador, Paraguai e Guiana seguiram os Estados Unidos e também declararam o Cartel de los Soles como uma organização terrorista. Trinidad e Tobago, que fica muito próxima da Venezuela, também disse apoiar a ação militar dos EUA.
Vídeo mostra embarcações dos EUA em exercício antes de partirem para o sul do Caribe
Departamento de Defesa dos EUA
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