Israel: Libertação de reféns deve acontecer na manhã de segunda
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, presidirão uma cúpula para a paz em Gaza no Egito na segunda-feira (13), com a presença do secretário-geral da ONU e outros líderes mundiais.
A reunião, que acontecerá na cidade turística de Sharm el-Sheikh, reunirá “líderes de mais de 20 países”, informou o gabinete do presidente egípcio, dois dias após o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas.
Seu objetivo, acrescentou, é “encerrar a guerra na Faixa de Gaza, intensificar os esforços para alcançar a paz e a estabilidade no Oriente Médio e inaugurar uma nova era de segurança e estabilidade regionais”.
Um “documento que encerra a guerra na Faixa de Gaza” será assinado durante a cúpula, informou o Ministério das Relações Exteriores egípcio em um comunicado neste domingo (12).
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, confirmou sua presença, assim como o presidente de Governo espanhol, Pedro Sánchez, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, sua contraparte italiana, Giorgia Meloni, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também viajarão ao Egito, informaram seus respectivos gabinetes.
O Conselho Europeu será representado por seu presidente, António Costa. Segundo a mídia estatal, o rei Abdullah II da Jordânia também deverá comparecer.
Ao lado de Netanyahu, Trump apresentou plano para o futuro de Gaza
Evan Vucci/AP
Por enquanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não confirmou sua presença.
O Hamas anunciou que não participará da assinatura do documento, e um de seus principais representantes, Hosam Badran, disse à AFP que o movimento islamista palestino estava agindo “por meio de mediadores do Catar e do Egito”.
A cúpula coincidirá com a tão esperada libertação dos reféns ainda mantidos em Gaza, como parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira (10).
Desde então, centenas de milhares de palestinos retornaram à Cidade de Gaza, o principal centro urbano do estreito território, devastado por mais de dois anos de uma guerra que começou com o ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
