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sexta-feira, novembro 14, 2025
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Dólar abre em alta com atenção aos dados de emprego no Brasil e aos discursos do Fed

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Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O dólar inicia a sessão desta sexta-feira (14) em alta. Por volta das 9h10, a moeda americana avançava 0,22%, sendo negociada a R$ 5,3109. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abre às 10h.
O dia começa com atenção a dados importantes no Brasil e aos sinais vindos dos Estados Unidos. Por aqui, o IBGE divulga números sobre desemprego, enquanto lá fora os investidores acompanham falas de dirigentes do Fed em busca de pistas sobre juros e inflação.
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▶️ No Brasil, o IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua do terceiro trimestre, com detalhes do desemprego por estado. No trimestre anterior, a taxa nacional caiu para 5,8%, o menor nível desde 2012, com redução do desocupação em 18 unidades da federação.
▶️ Nos EUA, os mercados monitoram discursos de membros do Federal Reserve e do Comitê Federal de Mercado Aberto ao longo do dia. As falas de Bostic, Schmid e Logan podem indicar a visão do banco central sobre inflação e política monetária.
▶️ O país ainda se reorganiza após o término do shutdown de 43 dias, encerrado na quarta-feira (12) com a sanção do projeto de lei pelo presidente Donald Trump. Embora o fim da paralisação permita o retorno de servidores afastados, a retomada completa das operações pode levar dias ou até semanas em alguns departamentos.
Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.
💲Dólar

a
Acumulado da semana: -0,72%;
Acumulado do mês: -1,53%;
Acumulado do ano: -14,28%.
📈Ibovespa

Acumulado da semana: +2,01%;
Acumulado do mês: +5,10%;
Acumulado do ano: +30,66%.
Agenda econômica
Desemprego nos estados
A taxa de desemprego caiu em 2 estados brasileiros no terceiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o instituro, nas demais unidades da federação, o índice de desocupação ficou estável.
Os maiores índices foram registrados em Pernambuco (10,0%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%); os menores, em Santa Catarina (2,3%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,6%).
O levantamento também mostra queda no número de pessoas procurando trabalho em todas as faixas de tempo analisadas na comparação com o mesmo período de 2024.
Duas delas — procura entre 1 mês e menos de 1 ano e entre 1 e menos de 2 anos — registraram os menores contingentes para um terceiro trimestre desde o início da série, em 2012.
A busca por menos de um mês e por dois anos ou mais também chegou aos menores níveis desde 2015. Nesta última faixa, o recuo foi de 17,8% em um ano.
Índice Geral de Preços-10 (IGP-10)
O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 0,18% em novembro, após avanço de 0,08% em outubro.
O resultado veio exatamente dentro das estimativas do mercado. No acumulado do ano, o indicador ainda mostra deflação de 0,80%, enquanto, nos últimos 12 meses, apresenta leve alta de 0,34%.
Segundo a FGV, a principal influência para o aumento foi a aceleração nos preços da indústria de transformação, medida pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-10.
Esse subíndice subiu 0,15%, revertendo a queda de 0,04% no mês anterior. Entre os destaques, bovinos avançaram 2,94% após recuo de 1,40%, soja em grão passou a subir 1,23% ante queda de 1,22%, e carne bovina acelerou para 2,14%, frente a 1,63%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no cálculo, desacelerou para 0,21%, após alta de 0,48% em outubro. Três das oito categorias tiveram queda, incluindo Habitação (-0,16%) e Transportes (0,13%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-10, avançou 0,30%, acima dos 0,21% do mês anterior.
Bolsas globais
Em Wall Street, os mercados operavam com a cautela antes da divulgação dos dados econômicos represados, depois que o presidente Donald Trump assinou um projeto de lei que pôs fim à mais longa paralisação do governo na história do país.
Esses dados econômicos são importantes para orientar as decisões do Fed — embora alguns relatórios, como os de emprego e inflação, possam não ser divulgados.
Às 11h35 (horário de Brasília), o Dow Jones caía 0,18%, para 48.167,81 pontos, o S&P 500 perdia 0,53%, para 6.814,89 pontos, e o Nasdaq tinha queda de 0,87%, para 23.192,28 pontos.
Já as bolsas europeias fecharam em queda, também refletindo o impacto do fim da paralisação nos EUA e assimilando dados de produção industrial da União Europeia.
O STOXX 600 recuou 0,61%, o CAC 40 (França) caiu 0,11%, enquanto o DAX (Alemanha) perdeu 1,39% e o FTSE 100 (Reino Unido) teve baixa de 1,05%.
Por fim, os mercados asiáticos fecharam em alta, impulsionados pelo setor de novas energias na China e pela expectativa de dados econômicos importantes que serão divulgados na sexta-feira, como vendas no varejo e produção industrial.
O índice de Xangai atingiu seu maior nível desde 2015, enquanto Hong Kong alcançou a maior alta em um mês.
No fechamento, Xangai subiu 0,73%, a 4.029 pontos, e o CSI300 avançou 1,21%, a 4.702 pontos. Hong Kong ganhou 0,56%, a 27.073 pontos, e Tóquio teve alta de 0,43%, a 51.281 pontos. Seul subiu 0,49%, Taiwan caiu 0,16% e Cingapura avançou 0,15%.
*Com informações da agência de notícias Reuters.
Cotação do dólar mostra menor confiança na economia brasileira devido a gastos e dívidas do governo
Jornal Nacional/ Reprodução

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