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sexta-feira, novembro 21, 2025
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Zelensky diz que concorda em trabalhar ‘junto com os EUA’ em plano de Trump para encerrar guerra entre Ucrânia e Rússia

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Zelensky discursa na Assembleia Geral da ONU
Reuters/Shannon Stapleton
O presidente Volodymyr Zelensky disse nesta quinta-feira (20), após conversas com um alto oficial do Exército dos Estados Unidos, que está pronto para trabalhar em um novo plano para encerrar a guerra na Ucrânia. Também afirmou que espera discutir o assunto com Donald Trump nos próximos dias.
Países europeus reagiram contra a proposta que, segundo fontes, exigiria que o governo ucraniano cedesse mais território à Rússia e se desarmasse parcialmente – exigências que representariam uma derrota para o governo ucraniano.
“Nossas equipes — da Ucrânia e dos EUA — trabalharão nos pontos do plano para acabar com a guerra”, escreveu Zelensky no Telegram. “Estamos prontos para um trabalho construtivo, honesto e rápido.”
O gabinete de Zelensky não comentou diretamente o conteúdo do plano de 28 pontos, que não havia sito publicado até a última atualização desta reportagem. Mas afirmou, também no Telegram, que o líder ucraniano “delineou os princípios fundamentais que são importantes para o nosso povo”.
“Estamos prontos agora, como antes, para trabalhar de forma construtiva com o lado americano, assim como com nossos parceiros na Europa e em todo o mundo, para que o resultado seja a paz”, diz o texto. “Nos próximos dias, o presidente da Ucrânia espera discutir com o Presidente Trump as oportunidades diplomáticas existentes e os pontos-chave necessários para alcançar a paz.”
Veja os vídeos que estão em alta no g1
A Casa Branca informou que altos funcionários do governo Trump se reuniram com autoridades ucranianas na semana passada para discutir o assunto. A porta-voz Karoline Leavitt disse que o secretário de Estado americano, Marco Rubio, e o enviado especial americano, Steve Witkoff, participaram das reuniões e que Washington estava tendo boas conversas com ambos os lados sobre como encerrar a guerra.
A aceleração da diplomacia americana ocorre em um momento delicado para Kiev, com suas tropas em desvantagem no campo de batalha e o governo de Zelensky abalado por um escândalo de corrupção. O Parlamento demitiu dois ministros na quarta-feira.
Moscou minimizou qualquer nova iniciativa dos EUA.
“As consultas não estão em andamento neste momento. Há contatos, claro, mas não existe nenhum processo que possa ser chamado de consultas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Ele afirmou que a Rússia não tinha nada a acrescentar além da posição que o presidente Vladimir Putin apresentou em uma cúpula com Trump, em agosto. Disse ainda que qualquer acordo de paz deve abordar as “causas profundas do conflito”.
Com a aproximação de mais um inverno na guerra que já dura quase quatro anos, as tropas russas ocupam quase um quinto da Ucrânia e avançam lentamente, bombardeando os suprimentos de energia e as cidades ucranianas, à medida que o frio se instala.
O Kremlin informou que Putin visitou o posto de comando do grupo Ocidental das Forças russas, onde se encontrou com o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, e outros altos oficiais militares.
Gerasimov disse a Putin que as Forças russas haviam assumido o controle da cidade ucraniana de Kupiansk, que Moscou considera um alvo importante em seu avanço para o oeste. A Reuters não conseguiu verificar essa declaração de forma independente.

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