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Luiz Gonzaga tem obra situada entre a sinfonia e o forró pé de serra em álbum audiovisual da Orquestra Ouro Preto

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Luiz Gonzaga (1912 – 1989) tem obra avivada no álbum ‘Gonzagão – Concerto para cordas e trio pé de serra’
Reprodução / Capa de LP de 1968
♫ NOTÍCIA
♬ Em dezembro de 2015, Elba Ramalho lançou álbum e DVD com o registro de Cordas, Gonzaga e afins (2014), espetáculo de arquitetura teatral que estreara no ano anterior e que tinha sido captado em apresentação no Recife (PE).
No palco, dividido pela cantora paraibana com o grupo armorial SaGrama e o quarteto de cordas Encore, ambos de Pernambuco, Elba deu voz a músicas de Luiz Gonzaga no roteiro costurado por textos do dramaturgo pernambucano Newton Moreno.
Decorridos dez anos, um lançamento fonográfico afim chega ao mercado digital na última sexta-feira de 2025, 26 de dezembro, tendo como mote a obra de Luiz Gonzaga do Nascimento (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989).
No álbum Gonzagão – Concerto para cordas e trio pé de serra, o cancioneiro do compositor pernambucano – ainda a mais completa tradução das dores e gozos do povo do Nordeste do Brasil – é enquadrado na moldura sinfônica da Orquestra Ouro Preto, sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo.
A gravação audiovisual – feita sob direção de Luiz Abreu e programada para ficar disponível no canal da orquestra mineira no YouTube no dia da chegada do álbum aos aplicativos de áudio – foi feita em concerto realizado pela sinfônica no teatro do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte (MG).
Capa do álbum ‘Gonzagão – Concerto para cordas e trio pé de serra’, da Orquestra Ouro Preto
Divulgação
Com arranjos inéditos de Mateus Freire, o espetáculo foi idealizado com o objetivo de unir o tom solene de uma orquestra sinfônica, pautada pelo rigor técnico, à descontração e à vivacidade (nem por isso menos virtuosas) de um trio de forró de pé de serra.
Foi com essa intenção que a orquestra e o trio abordaram músicas como A vida do viajante (Luiz Gonzaga e Hervê Cordovil, 1953), Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1947), Assum preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), Numa sala de reboco (Luiz Gonzaga e Zé Marcolino, 1965), O xote das meninas (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1953), Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1949), Paraíba (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), Pau-de-arara (Luiz Gonzaga e Guio de Moraes, 1952), Respeita Januário (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), Sabiá (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1951) e Vem morena (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1950).
Com mais de 480 composições e 1.250 gravações, Luiz Gonzaga permanece como um dos pilares da identidade musical do Brasil pela força atemporal de músicas que atravessam gerações sem perda do viço e com arquitetura tão sólida que florescem tanto em sala de concerto quanto em uma casa em que se toca o forró pé de serra, habitat natural da obra eterna de Gonzagão.
A Orquestra Ouro Preto divide o palco com um trio de forró pé de serra (ao alto) na gravação de álbum com músicas de Luiz Gonzaga
Rapha Garcia / Divulgação

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