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segunda-feira, dezembro 22, 2025
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Arrecadação federal alcança R$ 226,7 bilhões em novembro e registra recorde histórico

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Arrecadação bateu recorde em novembro e no acumulado do ano
Jornal Nacional/ Reprodução
A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas somou R$ 226,7 bilhões em novembro deste ano, informou nesta segunda-feira (22) a Receita Federal.
O resultado representa um aumento real de 3,75% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 218,5 bilhões (valor corrigido pela inflação).
Também foi a maior arrecadação já registrada para meses de novembro desde o início da série histórica da Receita Federal em 1995 — ou seja, em 31 anos.
O recorde na arrecadação foi obtido com ajuda do aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pelo governo em meados de maio.
💸 Além do aumento do IOF, a taxação das bets (incluindo a arrecadação de loterias) também contribuiu para o aumento da arrecadação, fator que rendeu R$ 850 milhões em novembro deste ano.
A alta na arrecadação foi fruto, ainda, do crescimento do Imposto de Renda sobre aplicações financeiras – decorrente da elevada taxa de juros – e também dos juros sobre capital próprio.
Parcial do ano
Arrecadação federal bate recorde nos oito primeiros meses do ano
Nos onze primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 2,59 trilhões — sem a correção pela inflação.
Em valores corrigidos pela variação dos preços, a arrecadação totalizou R$ 2,62 trilhões de janeiro a novembro, o que representa um crescimento real (acima da inflação) de 3,25% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou R$ 2,54 trilhões.
O montante também é o recorde histórico para a arrecadação federal no período.
📈 Além da alta do IOF, o governo também contou com o aumento de outros tributos, efetuados nos últimos anos, para melhorar a arrecadação em 2025. São eles:
tributação de fundos exclusivos, os “offshores”;
mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados;
retomada da tributação de combustíveis;
tributação das bets;
imposto sobre encomendas internacionais (taxa das blusinhas);
teoneração gradual da folha de pagamentos;
e fim de benefícios para o setor de eventos (Perse).
Meta fiscal de 2025
Congresso aprova LDO e determina pagamento de 65% das emendas parlamentares no 1° semestre
A alta da arrecadação está na mira do governo para tentar zerar o rombo das contas públicas neste ano, meta que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025.
Há, no entanto, um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual previsto no arcabouço fiscal (a nova regra das contas públicas).
O governo pode ter um déficit de até 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) sem que o objetivo seja formalmente descumprido, o equivalente a cerca de R$ 31 bilhões.
Para fins de cumprimento da meta fiscal, também são excluídos outros R$ 44,1 bilhões em precatórios, ou seja, decisões judiciais.
Em 2026, o governo terá uma meta ainda mais ousada: superávit primário (saldo positivo nas contas) equivalente a cerca de R$ 34 bilhões.

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