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quarta-feira, outubro 29, 2025
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Globoplay completa 10 anos com Oscar inédito, crescimento em assinantes e novas produções originais

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O Globoplay, plataforma de streaming do Grupo Globo, completará 10 anos em novembro e apresentou, na quarta-feira (29), um balanço da primeira década de operação no Brasil, além dos planos e perspectivas para os próximos anos.
Segundo executivos, a marca — que já acumula 30 milhões de usuários ativos por mês (saiba mais abaixo) — continua a acompanhar as mudanças no comportamento do público e deve focar em ampliar o alcance do streaming, diversificar o público e investir em produções regionais nos próximos anos.
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“A gente costuma dizer que o Globoplay é o nosso caçula dentro do Grupo Globo. Completamos 10 anos no ano em que a plataforma conquistou o primeiro Oscar do Brasil, com um original co-produzido pelo Globoplay”, disse Manuel Belmar, diretor de Produtos Digitais e Financeiros da Globo.
“É um marco muito especial, em um momento em que grande parte das nossas métricas de sucesso continua avançando”, completou.
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Segundo Julia Rueff, diretora-executiva do Globoplay, a plataforma chega ao décimo ano de operação consolidada como um dos principais serviços de streaming do país. A marca já acumula 30 milhões de usuários ativos por mês e testá entre os líderes em engajamento, segundo dados da Kantar Media.
“Temos uma proposta de valor única: o melhor do ‘ao vivo’ com o melhor do ‘on demand’ [sob demanda, na tradução para o português]”, afirmou, referindo-se a conteúdos que o usuário pode assistir quando quiser, em vez de depender de uma grade fixa de programação, como acontece na TV tradicional.
A executiva destacou que o serviço cresceu 42% em base de assinantes em 2024 e mantém um ritmo de expansão de 30% neste ano, com mais de 4 bilhões de horas de conteúdo consumidas.
A força da transmissão ao vivo também segue como um diferencial da plataforma: 67% das horas assistidas são de conteúdos ao vivo, incluindo esportes, música e entretenimento.
Manuel Belmar reforçou o papel do Globoplay no desenvolvimento do audiovisual nacional. “Desde o início, o Globoplay nasceu com esse DNA de conexão entre marcas e conteúdos. Quando o mercado entendeu o potencial de combinar o gratuito com o modelo por assinatura, nós já estávamos lá”, disse.
O executivo também ressaltou a importância de acompanhar as mudanças no comportamento do público, ao passo em que mira a competição no mercado global de streaming.
“O desafio é entender para onde o público está indo, oferecendo soluções e inovando permanentemente”, afirmou. “No Brasil, o Globoplay tem uma posição quase incomparável, somos um gigante pronto para competir. Sempre competimos desde sempre com os grandes players de escala.”
Estratégia de conteúdo
Globoplay logo
TV Globo
Responsável pela curadoria de conteúdo da plataforma, Tatiana Costa afirmou que o foco é ampliar o alcance do streaming, diversificar o público e investir em produções regionais.
“Queremos falar com o público jovem, expandir para além do eixo Rio-São Paulo e atrair mais homens para a plataforma. Hoje, 65% do nosso público é composto por mulheres acima de 35 anos”, explicou.
Para 2026, o Globoplay planeja um crescimento de 68% nas produções originais, incluindo séries, novelas e documentários. Entre os destaques anunciados estão:
“Paranoia”, nova série em desenvolvimento com o criador de Euphoria, Ron Leshem, voltada ao público jovem;
“Globorama”, novela original de 40 episódios escrita por Walcyr Carrasco, em parceria com a TV Globo;
Adaptação de “Uma Mulher no Escuro”, segundo livro de Raphael Montes, após o sucesso de “Dias Perfeitos”;
O lançamento do centésimo documentário original da plataforma, consolidando o Globoplay como “a casa dos documentários”.
“Dias Perfeitos”, série Original Globoplay
Divulgação
O Globoplay também celebra seus 10 anos destacando o impacto do filme “Ainda Estou Aqui”, que marcou um feito histórico ao conquistar o primeiro Oscar do Brasil para uma produção original da plataforma.
Dirigido por Walter Salles, o longa-metragem disputava o troféu com “A garota da agulha” (Dinamarca), “Emilia Pérez” (França), “A semente do fruto sagrado” (Alemanha) e “Flow” (Letônia).
“Foi um ano espetacular para o Globoplay, o ano de 2025. ‘Ainda Estou Aqui’ levou 4 milhões de pessoas aos cinemas — a maior bilheteria do cinema nacional — e também é o filme mais consumido no Globoplay. A gente tem um orgulho muito grande de colocar a nossa assinatura nele.”
Fernanda Torres em ‘Ainda estou aqui’ (2024)
Divulgação
Crescimento em publicidade
Julia Rueff também comemorou o desempenho comercial da plataforma, que teve alta de 86% em receita publicitária em 2024.
“Se somos relevantes para o consumidor, também somos relevantes para a publicidade. Temos uma combinação de receptividade, impulsionamento e lembrança de marca, com crescimento de dois dígitos ano após ano”, afirmou.
Segundo os executivos da plataforma, o Globoplay caminha para atingir equilíbrio financeiro. “Em abril, devemos fechar pela primeira vez no azul, com projeção positiva para o ano que vem”, disse. O Globoplay ocupa hoje o segundo lugar de audiência no Brasil, segundo a Kantar Media.
Para 2026, a plataforma promete seguir apostando em formatos inovadores, como os microdramas, e em parcerias com produtoras nacionais e internacionais, reforçando o papel estratégico da integração entre as diferentes janelas da Globo.
“Temos a força da TV aberta, da TV por assinatura e do streaming. Essa combinação é muito poderosa”, afirmou Manuel Belmar.
Manuel Belmar, Julia Rueff e Tatiana Costa participam de evento sobre os 10 anos do Globoplay, em SP
g1

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