
Greta Thunberg é presa em protesto pró-Palestina em Londres
A ativista sueca Greta Thunberg foi presa pela polícia britânica em Londres, nesta terça-feira (23), durante um protesto pró-Palestina, segundo informou o grupo de campanha “Defend Our Juries” (Defenda Nossos Júris em português), com sede no Reino Unido.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
De acordo com a organização, Thunberg foi detida com base na Lei Antiterrorismo após exibir um cartaz em apoio a prisioneiros ligados ao grupo Palestine Action (Ação Palestina), classificada pelo governo britânico como uma organização terrorista.
“Eu apoio os prisioneiros da Ação Palestina. Eu me oponho ao genocídio”, dizia o cartaz da ativista. O grupo afirmou que ela foi presa durante o protesto “Prisioneiros pela Palestina”, realizado em frente aos escritórios da Aspen Insurance, na capital britânica.
As autoridades não responderam aos pedidos de confirmação da Reuters. Em comunicado, um porta-voz da Polícia da Cidade de Londres afirmou que duas pessoas foram presas por arremessar tinta vermelha contra um prédio no local do protesto.
“Pouco depois, uma mulher de 22 anos também compareceu ao local”, disse o porta-voz. “Ela foi presa por exibir um objeto — neste caso, um cartaz — em apoio a uma organização proibida, em violação ao Artigo 13 da Lei Antiterrorismo de 2000.”
Ativista sueca Greta Thunberg discursa em favor da causa palestina em aeroporto na Grécia após ser deportada por Israel em 6 de outubro de 2025.
REUTERS/Louisa Gouliamaki
Vale lembrar que em outubro, o governo de Israel deportou Greta Thunberg e outros 170 ativistas que estavam detidos após uma flotilha com mais de 40 barcos rumo à Faixa de Gaza ter sido interceptada por tropas israelenses.
“Mais 171 provocadores da flotilha Hamas–Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram deportados hoje de Israel para a Grécia e a Eslováquia. (…) Todos os direitos legais dos participantes deste espetáculo de relações públicas foram e continuarão sendo plenamente respeitados”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores israelense em comunicado.
A pasta compartilhou uma foto de Greta e outros ativistas no aeroporto antes do voo de deportação (veja abaixo). Horas depois, Greta chegou à Grécia e fez um discurso a apoiadores, que foram a receber no aeroporto de Atenas.
Greta disse que usou sua flotilha para ir à Gaza porque “ninguém foi acudir o povo palestino”. Ela fez apelos para líderes mundiais e pessoas poderosas utilizarem seus privilégios e plataformas para “deixarem de ser coniventes” e se posicionar. A ativista sueca não comentou sobre a denúncia de que teria sofrido maus tratos pelo governo de Israel durante sua detenção.
Com informações da agência de notícias Reuters.
Ativista sueca Greta Thunberg durante evento beneficente em Dublin, na Irlanda.
REUTERS/Cathal McNaughton
Israel deporta Greta Thunberg e outros 170 ativistas da flotilha


