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terça-feira, novembro 11, 2025
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IPCA: inflação recua para 0,09% em outubro, menor taxa para o mês em 27 anos

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IPCA fica em 0,09% em outubro, menor taxa em 27 anos
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,09% em outubro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE.
O resultado representa uma desaceleração de 0,39 ponto percentual em relação à setembro, quando os preços subiram 0,48% com o aumento na conta de luz. O recuo em outubro também ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa um aumento entre 0,10% e 0,16% nos preços.
Segundo o IBGE, a taxa é a menor para um mês de outubro desde 1998, quando foi registrado 0,02%.
Com esses dados, a inflação oficial do país acumula alta de 3,73% em 2025 e 4,68% nos últimos 12 meses. Em outubro do ano passado, 2024, o IPCA havia avançado 0,56%.
Em outubro, o grupo Vestuário liderou a alta dos preços, subindo 0,51% e contribuindo com 0,02 ponto percentual no índice geral. No mês passado, esse grupo teve um alta ainda maior, 0,63%.
Por outro lado, a energia elétrica foi a principal influência negativa no índice do mês (-0,10 p.p.), com destaque para a energia elétrica residencial, que registrou queda de 2,39%.

Veja o resultado dos grupos do IPCA em outubro
Alimentação e bebidas: 0,01%
Habitação: -0,30%
Artigos de residência: -0,34%
Vestuário: 0,51%
Transportes: 0,11%
Saúde e cuidados pessoais: 0,41%
Despesas pessoais: 0,45%
Educação: 0,06%
Comunicação: -0,16%

Conta de luz volta a registrar queda; calçados e acessórios mais caros
Em setembro, a conta de luz voltou a pesar no bolso após constribuir para a deflação em agosto. Com o fim do Bônus de Itaipu nas faturas, a energia elétrica residencial subiu 10,31% nomês.
Em outubro, no entanto, a conta de luz foi o principal motivo para a queda dos preços no mês passado. A energia elétrica residencial ficou 2,39% mais barata, segundo IBGE.
Segundo Fernando Gonçalves, gerente do IPCA, isso aconteceu porque a bandeira tarifária mudou: saiu da vermelha patamar 2, que cobrava R$ 7,87 a mais a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para a vermelha patamar 1, com cobrança extra menor, de R$ 4,46.
Outros itens que também ajudaram a segurar a inflação no mês passado foram a queda no preço de aparelhos telefônicos (-2,54%) e no seguro de carros (-2,13%).
No IPCA de outubro, o grupo Alimentação e bebidas, que tem o maior peso na inflação, ficou praticamente estável, com alta de apenas 0,01%, interrompendo uma sequência de quedas.
De acordo com o IBGE, esse foi o menor resultado do grupo para o mês desde 2017.
Dentro desse grupo, a alimentação em casa caiu 0,16%, com destaque para a queda do arroz (-2,49%) e do leite longa vida (-1,88%). Já a batata-inglesa (8,56%) e óleo de soja (4,64%) ficaram mais caros.
A alimentação fora de casa, por sua vez, subiu mais em outubro — passou de 0,11% em setembro para 0,46% no mês passado. Os lanches ficaram 0,75% mais caros, e as refeições, 0,38%.
O grupo Vestuário teve a maior alta do mês (0,51%), puxada por calçados e acessórios (0,89%) e roupa feminina (0,56%). Em Despesas pessoais (0,45%), o destaque foi o aumento do empregado doméstico (0,52%) e do pacote turístico (1,97%).
Saúde e cuidados pessoais (0,41%) foi o grupo que mais influenciou a inflação de outubro, com destaque para produtos de higiene (0,57%) e planos de saúde (0,50%).
Nos Transportes (0,11%), o aumento veio principalmente das passagens aéreas (4,48%) e dos combustíveis (0,32%). O óleo diesel foi o único a cair (-0,46%), enquanto etanol (0,85%), gás veicular (0,42%) e gasolina (0,29%) tiveram leve alta.
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rawpixel.com/Freepik

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