Israel inicia operação terrestre em Gaza
Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, publicou em sua conta no X que “Gaza está em chamas”. Ele confirmou, nesta terça-feira (16), que as Forças de Defesa de Israel (IDF) atacam com punho de ferro a estrutura terrorista para libertar reféns e derrotar o Hamas.
A ação iniciou a ofensiva terrestre para ocupar a Cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, na noite desta segunda-feira (15). De acordo com a Reuters, militares israelenses confirmam que aumentarão as tropas na Cidade de Gaza com o passar dos dias.
“Não recuaremos e não desistiremos — até a conclusão da missão”, Katz publicou em sua rede social.
Oficial militar israelense diz que deseja conduzir a operação o mais rápido possível, mas de forma segura para os agentes, os reféns e os civis, de acordo com a agência Reuters.
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Testemunhas relataram que uma série de ataques aéreos foi lançada contra a Cidade de Gaza durante a noite desta segunda. Em seguida, tropas avançaram pela região. Ainda segundo a agência, os militares de Israel estimam que 40% dos moradores da Cidade de Gaza já se deslocaram para o sul.
A ofensiva começou um dia depois de uma reunião entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Segundo o Axios, fontes do governo israelense afirmaram que o presidente Donald Trump apoia a operação, desde que seja rápida.
Na tarde desta segunda-feira, Trump declarou que recebeu informações de que o Hamas teria movido reféns mantidos em Gaza desde outubro de 2023 para a superfície, a fim de usá-los como “escudos humanos”.
“Espero que os líderes do Hamas saibam no que estão se metendo se fizerem tal coisa. Esta é uma atrocidade humana, como poucas pessoas já viram”, escreveu em uma rede social.
No domingo (14), a agência Reuters informou que ataques aéreos contra a Cidade de Gaza estavam se intensificando, com mais de 30 prédios residenciais destruídos. Parte da população também precisou deixar o local. As forças israelenses afirmam ter atingido alvos terroristas.
Israel já havia declarado que tinha planos de tomar a cidade para eliminar o que chamou de “último bastião” do Hamas. Cerca de 1 milhão de pessoas vivem na região.
Na semana passada, Israel também conduziu um ataque em Doha, no Catar, contra lideranças do Hamas. O país é um dos mediadores para um acordo de cessar-fogo. O bombardeio provocou uma crise na região e foi condenado por parte da comunidade internacional, incluindo a ONU.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em outubro de 2023, após um ataque do grupo terrorista matar mais de 1,2 mil pessoas no sul do país. A ofensiva israelense já matou mais de 63 mil palestinos, a maioria civis, de acordo com autoridades locais de saúde.
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AP Photo/Leo Correa
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