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quarta-feira, junho 18, 2025
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Israel, Irã e EUA: ‘Estão nos levando à beira de uma guerra nuclear’; veja as frases que marcaram a escalada do conflito

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Troca de ataques entre os dois países chega ao sexto dia e agrava tensão no Oriente Médio. Líderes falam em guerra nuclear e prometem retaliações duras. Ali Khamenei promete resposta em caso de agressão americana
O conflito entre Israel e Irã chegou ao sexto dia com ofensivas de ambos os lados, ameaças de retaliação e o envolvimento dos Estados Unidos. Líderes das três nações fizeram declarações duras, elevando o tom da crise e alertando para o risco de um confronto em escala global.
Enquanto Israel afirma estar diante de um “momento decisivo” de sua história e promete usar “toda a sua força”, o Irã classifica os ataques como uma “declaração de guerra” e assegura que haverá retaliação “severa e dolorosa”, tanto para Israel quanto para os EUA.
Na terça-feira (18), o presidente americano, Donald Trump, afirmou que a paciência estava “se esgotando” e ameaçou o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei.
“Sabemos exatamente onde ele está se escondendo. Não vamos eliminá-lo (matar!), pelo menos por enquanto”, disse no Truth Social.
Já nesta quarta-feira, Trump disse que “a paciência acabou”. Questionado se atacará o Irã, ele respondeu: “Não posso dizer ainda”.
Até agora, o governo norte-americano tomou ações defensivas contra o Irã, incluindo ajudar a derrubar mísseis disparados contra Israel.
Veja a seguir as frases que marcaram a escalada do conflito até agora:
‘Momento decisivo da história de Israel’
Israel lançou a primeira ofensiva aérea contra o Irã na sexta-feira (13), atingindo dezenas de alvos militares e nucleares, incluindo a principal usina de enriquecimento de urânio em Natanz e um aeroporto militar em Tabriz.
O ataque matou figuras-chave da liderança militar iraniana, como o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e dois cientistas nucleares.
Pouco após Israel lançar o bombardeio contra o Irã, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um pronunciamento gravado com antecedência.
“Estamos em um momento decisivo na história de Israel”, disse Benjamin Netanyahu.
Em resposta, o Irã classificou a ação como uma “declaração de guerra” e prometeu retaliação imediata.
No dia seguinte ao primeiro ataque, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel receberia “um destino amargo”.
“A mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica não os deixará impunes, se Deus quiser. Com esse crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si mesmo — e certamente o receberá”, afirmou o líder iraniano.
O Irã respondeu aos ataques israelenses com uma ofensiva de mísseis balísticos e drones contra Israel, atingindo áreas residenciais e instalações estratégicas. Explosões ouvidas em Tel Aviv e Jerusalém deixaram mortos e feridos, incluindo civis e crianças.
À agência Reuters, um oficial iraniano declarou que a retaliação “apenas começou” e prometeu que Israel iria “pagar caro” pelas mortes de militares, cientistas e civis iranianos.
‘Bombardeios durarão o quanto for necessário’
No mesmo dia, Israel retomou os ataques contra o Irã. Netanyahu disse que os bombardeios durariam “o quanto for necessário” e que o país usaria “toda a sua força” para alcançar seus objetivos.
Durante o terceiro dia da série de ataques (15) a capital iraniana, Teerã, e Tel Aviv, segunda maior cidade israelense, foram alvos de bombas.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, declarou que poderá uma resposta “mais decisiva e severa” aos ataques, enquanto o primeiro-ministro da Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu inimigo pagará um “preço muito alto” pela morte de civis israelenses.
‘Estão nos levando à beira de uma guerra nuclear’
Até o início do quarto dia de conflitos, o número de mortos era de pelo menos 224 no Irã e 22 em Israel, incluindo crianças.
Um ataque à sede da TV estatal iraniana atingiu a emissora durante a transmissão ao vivo de um jornal. E o governo do Irã afirmou que o ataque à emissora constituiu um crime de guerra.
Netanyahu disse que não descartava assassinar o aiatolá Khamenei e sugeriu que matar o líder supremo do Irã acabaria com o conflito.
“A ‘guerra eterna’ é o que o Irã quer, e eles estão nos levando à beira de uma guerra nuclear”, afirmou Netanyahu. “Na verdade, o que Israel está fazendo é impedir isso, pôr fim a essa agressão, e só podemos fazer isso enfrentando as forças do mal.”
Na terça-feira (17) o exército de Israel anunciou a morte de Ali Shadmani, militar iraniano do alto escalão, que tinha assumido o cargo havia quatro dias, substituindo o comandante anterior morto na sexta (13), Alam Ali Rashid. O porta-voz das Forças Armadas israelenses disse:
“Perseguiremos nossos inimigos repetidamente usando inteligência, superioridade aérea e planejamento operacional complexo”.
Qualquer ataque dos EUA terá ‘consequências irreparáveis’
Trump também subiu o tom das ameaças contra o Irã e exigiu uma rendição incondicional do aiatolá Khamenei.
Khamenei afirmou nesta quarta-feira (18) que qualquer ataque direto dos Estados Unidos ao país teria “consequências sérias e irreparáveis” para os americanos e prometeu uma resposta caso seja alvo de bombardeios.
Qualquer ataque dos EUA terá ‘consequências irreparáveis’, diz líder supremo do Irã

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