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terça-feira, outubro 14, 2025
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Ministro de Minas e Energia explica que apagão ocorreu por falha elétrica localizada: ‘Não foi falta de energia’

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Ministro de Minas e Energia explica que apagão ocorreu por falha elétrica localizada
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, explicou nesta terça-feira (14) o que aconteceu durante a madrugada que causou um apagão que afetou todas as regiões do país.
Como a pasta já havia informado, a falha foi causada por um incêndio na subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).
O ministro frisou que foi um “problema elétrico” pontual, ocorrido em uma estação de grande porte e que o desligamento não ocorreu por “falta de energia” (entenda por que isso acontece mais abaixo).
“Não é a falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia”, detalhou Silveira.
Ministro de Minas e Energia em entrevista ao Bom Dia Ministro
Reprodução
Segundo Silveira, a estação em que ocorreu um incêndio gerou uma interrupção de grande porte no fluxo de energia e, como o sistema funciona de forma “praticamente automatizada” pelo Operador Nacional de Sistema (ONS), houve um corte programado de energia, para impedir uma interrupção mais significativa no país.
“O sistema perdendo uma subestação desse volume de energia (500kV), ele corta programadamente um percentual em cada estado mais próximo e em alguns outros estados, onde é necessário se fazer uma reprogramação da carga. Assim foi feito, nós imediatamente fomos acionados”, explicou Silveira.
A declaração foi dada ao programa Bom Dia Ministro, transmitido pela EBC.
“É importante que a população entenda o que acontece nesse momento. Não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia. Quando se fala em apagão, a gente sempre lembra aqueles tristes episódios de 2001 e 2021, que na verdade aconteceram por falta de energia e de planejamento. Hoje não, hoje nós temos muita energia”, prosseguiu.
Por que isso aconteceu?
Quase todo o Brasil é coberto pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável pela transmissão de energia entre as regiões do país.
São usinas, subestações e redes de distribuição que formam um único sistema de quase 180 mil quilômetros de linhas de transmissão.
🔎A rede básica de transmissão é estruturada por essas grandes torres, como as que podem ser vistas, geralmente, às margens das estradas. Toda a geração de energia — vinda das usinas, por exemplo — se conecta a esse sistema. E todo o consumo é ligado a ele.
💡Essas linhas permitem que a energia seja transferida de uma região para outra. Assim, a produção de uma usina hidrelétrica pode, por exemplo, ser enviada a um estado onde os reservatórios estão mais vazios por falta de chuva.
Quanto tempo as regiões ficaram sem energia?
De acordo com o ministério, o retorno dos equipamentos e a recomposição da transmissão de energia se deu de maneira controlada logo nos primeiros minutos, e até 1h30 da manhã, todas as cargas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-oeste foram restabelecidas.
⏰Ou seja, o incêndio ocorreu à 0h32. Por volta de 1h30 da manhã, as cargas da maior parte das regiões já haviam sido restabelecidas. Apenas a região Sul demorou um pouco mais e foi a última a ter o fornecimento de energia normalizado, às 2h30 da manhã.
É o que diz o Ministério de Minas e Energia. Segundo a pasta, o tempo de recomposição total do fornecimento de energia elétrica no país foi inferior a ocorrências desse mesmo porte que já ocorreram no sistema interligado nacional.

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