
Manifestantes ateiam fogo em edifício durante manifestações contra o governo em Salé, na região metropolitana de Rabat, no Marrocos, em 1° de outubro de 2025.
Abdel Majid Bziouat/AFP
Manifestações da Geração Z contra o governo de Marrocos deixaram mortos e feridos nos últimos dias. Os jovens protestam contra gastos para a Copa do Mundo e exigem maiores investimentos em saúde e educação.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Os protestos começaram no último sábado, ainda no final de setembro, e foram ganhando força ao longo dos dias. As manifestações na noite de quarta-feira (1°) foram as mais violentas até o momento, quando as primeiras mortes foram confirmadas.
👉 Força da juventude: Assim como em outros lugares do mundo, as manifestações no Peru foram organizadas majoritariamente por jovens da “Geração Z”. Esse é o nome popular dado às pessoas nascidas entre 1995 e 2009, com algo entre 16 e 30 anos.
Duas pessoas morreram e outras ficaram feridas em Lqliaa, cerca de 470 km a sudeste da capital Rabat, quando policiais dispararam contra manifestantes que tentavam roubar seus armamentos, segundo autoridades locais. Na região metropolitana de Rabat, manifestantes quebraram lojas e atearam fogo a carros e edifícios.
O governo de Marrocos afirmou na quarta, ainda antes dos protestos noturnos, que as manifestações já haviam deixado 286 feridos, sendo 23 civis e 263 membros das forças de segurança. Os números não foram atualizados nesta quinta-feira até a última atualização desta reportagem.
Marrocos será um dos países que receberá, junto com Espanha e Portugal, a Copa do Mundo de futebol em 2030. De forma similar ao que ocorreu no Brasil antes da Copa de 2014, os manifestantes marroquinos pedem maiores reformas sociais no país.
Esta reportagem está em atualização.


