Vendedor viraliza ao faturar mais de R$ 2 mil com café em semáforo em Vila Velha
A Starbucks anunciou nesta quinta-feira (25) o fechamento de lojas pouco lucrativas nos Estados Unidos e Canadá, além do corte de 900 empregos, como parte de uma reestruturação de US$ 1 bilhão.
Em comunicado no site da rede, Brian Niccol, CEO da Starbucks, afirmou: “Embora estejamos progredindo bem, ainda há muito a ser feito para construir uma Starbucks melhor, mais forte e resiliente. À medida que nos aproximamos do início do novo ano fiscal, compartilho duas decisões tomadas em apoio ao nosso plano Volta à Starbucks”.
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A primeira medida envolve o fechamento de lojas. Segundo Niccol, a companhia, que abriu diversas unidades no ano passado, vai reduzir o total de lojas em 1% em 2025. Com isso, a Starbucks deve encerrar o ano com 18.300 unidades – próprias e licenciadas – nos EUA e Canadá.
“No ano fiscal de 2026, vamos ampliar o número de cafeterias que operamos enquanto seguimos investindo nos negócios. Nos próximos 12 meses, planejamos modernizar mais de mil lojas para oferecer mais textura, aconchego e design em camadas”, afirma o CEO.
Segundo o executivo, os funcionários das lojas que serão fechadas serão notificados ainda esta semana, e alguns poderão ser realocados em unidades próximas.
“Para quem não for transferido imediatamente, a empresa oferece pacotes de rescisão e planeja reintegrar muitos desses colaboradores à medida que novas lojas forem abertas”, afirmou.
Com o fechamento das lojas e a redução de despesas, quase 900 funcionários serão demitidos, e vagas em aberto também serão encerradas – “uma decisão difícil”, disse o CEO.
Os cortes afetarão principalmente equipes de suporte. Até 29 de setembro de 2024, a empresa empregava cerca de 10 mil pessoas em funções fora das cafeterias nos EUA.
A reestruturação da Starbucks
No primeiro ano à frente da Starbucks, Brian Niccol tem investido na modernização das lojas, buscando reduzir o tempo de atendimento e restaurar o ambiente tradicional de cafeteria, enquanto simplifica a estrutura de gestão.
A rede enfrenta seis trimestres consecutivos de queda nas vendas nos EUA, afetada principalmente pelo aumento dos preços e pela concorrência crescente.
“Essas medidas têm como objetivo reforçar o que está funcionando e priorizar nossos recursos para lidar com os desafios”, afirma o comunicado da empresa.
“Durante a revisão, identificamos cafeterias onde não conseguimos criar o ambiente físico que nossos clientes e parceiros esperam, ou onde não vemos caminho para desempenho financeiro, e essas unidades serão fechadas”, afirmou Niccol em carta aos funcionários.
“Trata-se de uma ação significativa, que sabemos que impactará parceiros e clientes.”
Crise e concorrência mais barata
A empresa já havia anunciado, no início deste ano, o corte de mais de 1 mil cargos corporativos e, em agosto, concedeu um reajuste de 2% para todos os empregados com salário fixo nos EUA e Canadá.
No entanto, a América do Norte não é o único desafio da rede. Na China, a Starbucks anunciou em março a redução dos preços de algumas bebidas geladas.
Apesar de ser o segundo maior mercado da Starbucks, atrás apenas dos Estados Unidos, o setor de café na China é altamente competitivo.
Além disso, os consumidores chineses têm adotado maior cautela nos gastos devido à desaceleração econômica e à preocupação com a estabilidade no emprego.
A estratégia da Starbucks prevê reduzir o preço de algumas bebidas para até 23 iuanes. Concorrentes chineses, como Luckin Coffee e Cotti, cobram preços mínimos de 9,9 ou até 8,8 iuanes, enquanto grandes empresas como JD.com e Alibaba entram no mercado de delivery, aumentando a concorrência.

Starbucks anuncia fechamento de lojas e cerca de 900 demissões em plano de reestruturação
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