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segunda-feira, setembro 8, 2025
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The Town 2025: TODOS os shows principais do 1º fim de semana, do pior para o melhor

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Green Day troca letra de ‘American Idiot’ para criticar Trump
No sábado e domingo (7), 16 atrações passaram pelos dois palcos principais do The Town, festival que levou cerca de 100 mil pessoas por dia no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Abaixo, o g1 lista todos os shows dos palcos Skyline e The One, do melhor para o pior, levando em conta os reviews escritos pela equipe do site. Não são levados em conta apenas a relevância e talento de cada artista. A apresentação no festival, a reação da plateia, a escolha do setlist, a execução das músicas e a parte técnica da apresentação também são fatores para elaboração da lista.
Veja o ranking de shows, do pior para o melhor:
16º) Capital Inicial
Capital Inicial convoca o tchururutchuru no The Town com ‘Natasha’
O Capital Inicial levou ao The Town um show praticamente idêntico ao que mostrou em suas últimas participações no Rock in Rio, festival dos mesmos organizadores, que teve a participação da banda em oito edições. No palco do Autódromo de Interlagos, o grupo de Brasília repetiu o setlist com os sucessos de sempre, lançados entre o fim dos anos 1980 e início de 2000, sem grandes surpresas nos arranjos. Leia mais sobre o show do Capital Inicial no The Town 2025.
15º) MC Cabelinho
MC Cabelinho canta X1 e público do The Town faz rodinha
MC Cabelinho animou adolescentes, mas cantou pouco. O artista de 29 anos apresentou seu repertório sobre ostentação, drogas e sexo, muitas e muitas vezes apontando o microfone para um mar de jovens completar as letras. Eles sabiam todas, afinal Cabelinho é, hoje, um dos nomes mais populares da geração Z — os nascidos a partir de 1995 dominaram o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, neste primeiro dia de festival. O artista é conhecido por fazer a ponte entre o funk carioca e o trap, vertente mais arrastada do rap, que nos últimos anos ganhou as paradas musicais e um espaço considerável nesse tipo de evento. Leia mais sobre o show de MC Cabelinho no The Town.
14º) Inocentes e Supla
Supla canta ‘As it was’, cover de Harry Styles, no The Town
O show de abertura do segundo dia do The Town teve um momento inusitado: Supla apresentou uma versão de “As it was”, de Harry Styles, no palco The One, que colocou o público jovem para dançar, enquanto os fãs das antigas torceram o nariz. O show também ganhou tom de protesto com a participação da banda Inocentes, que pediram o fim da escala 6×1 e levantaram bandeiras políticas. Leia mais sobre o show de Supla e Inocentes no The Town 2025.
13º) Don Toliver
Don Toliver toca trap melódico no The Town
Don Toliver entregou um trap melódico e “autotunado” em um show que teve pausa por motivos de segurança. Coube ao rapper texano esquentar o público para Travis Scott, uma espécie de padrinho musical dele. A plateia invadiu o fosso na frente do palco, reservado para fotógrafos e outros credenciados e houve uma pausa de cerca de 20 minutos. Antes do tumulto, Toliver despejou seu trap melódico com vocais emotivos “autotunados” e fortes influências do R&B, gênero surgido em igrejas e comunidades negras americanas nos anos 40 e sigla para ritmo e blues, responsável por ser o estilo base de outros como soul e rock. Leia mais sobre o show de Don Toliver no The Town.
12º) Filipe Ret
Filipe Ret encerra show com “Deus perdoa”
Filipe Ret fez um show engajado e levou uma multidão a seu show, mesmo sendo o primeiro show do palco Skyline. A apresentação foi envolvente e engajada. O músico celebrou nomes importantes do trap e funk do país. O rapper chegou ao som de “Uma Era”, em cima de uma estrutura que ilustrava portas de um luxuoso portal. Em seguida, ele engatou nos hits “Da Onde Eu Venho” e “Corte Americano”. Leia mais sobre o show de Filipe Ret no The Town.
11º) Travis Scott
Público acende sinalizadores em show de Travis Scott
Travis Scott conquistou um público verdadeiramente engajado, algo raro em festivais. Proibidos no evento, sinalizadores foram acesos na plateia. Quem frequenta shows sabe: olhar em volta e ver um monte de gente com celulares apontados para um artista fazendo caras e bocas é a experiência padrão dos nossos tempos. Mas não é bem assim se você estiver em uma apresentação do rapper americano. Ironicamente, um dos maiores ídolos da geração Z é um dos poucos que conseguem fazer os nascidos a partir de 1995 guardarem o celular por alguns instantes. O artista fez um show corrido, mas com tempo suficiente para gastar o suor de um público verdadeiramente disposto e engajado, algo que se tornou raro em eventos desse tipo. Leia mais sobre o show de Travis Scott no The Town.
10º) Bad Religion
Bad Religion entoa o clássico ‘American Jesus’ no The Town
O Bad Religion ministrou uma aula punk no The Town. A forma segura com a qual a banda defendeu seu repertório é explicada pelos 45 anos de carreira, contabilizando mais de 15 vindas ao Brasil. A banda deixou claro que foi uma boa escolha para o lugar do Sex Pistols, que cancelou a vinda ao festival de última hora, após o guitarrista Steve Jones quebrar o pulso. “Há uma semana estávamos de férias, mas essas são férias diferentes”, comparou o vocalista Greg Graffin, no começo. Clássicos como “21st Century (Digital Boy)” e “American Jesus” foram os trunfos para movimentar a massa de camisas pretas no The Town, em mais uma noite que entrou para a longa história do Bad Religion no Brasil. Leia mais sobre o show do Bad Religion no The Town 2025.
9º) Karol Conká, Ebony e Ajuliacosta
Vozes femininas do rap abrem The Town com Karol Conká, Ebony e Ajulia Costa
Um show com Karol Conká, Ebony e Ajuliacosta marcou a abertura do The Town 2025. A apresentação do trio mostrou a força crescente feminina no cenário do rap e do trap. O trio dividiu a cena em um show marcado por empoderamento, discurso antirracista e a potência de uma nova geração que vem renovando o gênero no país. Ao final da apresentação, elas dividiram o microfone em homenagem às mulheres que abriram caminho no rap nacional, reforçando que o espaço hoje conquistado é fruto de luta coletiva e que novas vozes seguem chegando com força. Leia mais sobre o show de Karol Conká, Ebony e Ajuliacosta no The Town.
8º) Bruce Dickinson
Bruce Dickinson toca rara do Iron Maiden no The Town ‘Flash of the Blade’
Com ou sem Iron Maiden, Bruce Dickinson é de casa. O vocalista comprovou no The Town que ainda está com a voz e o fôlego em dia, cantando a plenos pulmões enquanto corria por toda a extensão do palco. Como faz desde os anos 1990, o músico prefere deixar de fora os grandes cenários e toda a teatralidade que marca o trabalho do grupo; aqui, o conceito é ele mesmo e seus vocais operísticos. Leia mais sobre o show de Bruce Dickinson no The Town 2025.
7º) CPM 22
CPM 22 toca ‘Um minuto para o fim do mundo’ e público faz coro no The Town
O CPM 22 abraçou a nostalgia de seu repertório ao se apresentar no The Town. Em um dia com programação dedicada aos nascidos entre os anos 70, 80 e 90, o público esperava exatamente por isso, e retribuiu cantando do início ao fim as letras sentimentais da banda, num enorme karaokê roqueiro. São 30 anos de banda, e eles continuam produzindo: o disco mais recente, “Enfrente”, saiu em 2024. Mas o foco no festival foram os três primeiros álbuns, lançados entre 2000 e 2005. Leia mais sobre o show do CPM 22 no The Town 2025.
6º) Pitty
Pitty abre show no The Town com ‘Máscara’
Pitty deu um show de nostalgia. A cantora colocou seu poderoso gogó para jogo e levou ao palco The One uma sequência de hits que marcaram o auge de sua carreira. O público não apenas contemplou a apresentação com a alma, mas também se tornou um grande coral emocionante. Entraram no setlist sucessos como “Teto de Vidro”, “Semana que Vem” e “Memórias” — nessa aqui, ela pediu para os fãs formarem rodinhas punk e foi atendida com bastante energia. Leia mais sobre o show de Pitty no The Town 2025.
5º) Lauryn Hill convida YG Marley e Zion Marley
Lauryn Hill canta “Killing Me Softly With His Song” e público faz coro
Lauryn Hill deu aula ao mostrar como se faz um show inesquecível. Pela quinta vez no Brasil, a americana e seus filhos YG e Zion Marley ostentaram toda a sua potência artística, lavando a alma de quem os assistia, com hits que atravessam gerações. Foi um espetáculo do início ao fim, o que ficou nítido com o público totalmente entregue. A plateia era numerosa, mas aquém do que se espera para a última apresentação do segundo palco principal do festival — também menor do que se espera para uma lenda viva como Lauryn. Ao contrário das outras apresentações do dia, que tiveram adolescentes como protagonistas, o público desse show foi dominado por adultos. Leia mais sobre o show de Lauryn Hill no The Town.
4º) Iggy Pop
Iggy Pop mostra voz potente com clássico ‘Passenger’
O papo “o rock morreu” não tem vez com Iggy Pop. Do topo dos seus 78 anos, o artista que cantou no The Town neste domingo (7) teve energia de dar inveja em muito novinho – deixando claro que, se não for para ser assim, ele nem se apresenta. Nesta noite, o Padrinho do Punk subiu ao palco ao som de cachorros latindo. Já começou tirando o colete (durou 5 segundos no corpo) e cantando sucessos como “T.V. Eye”, “Gimme Danger” e “Search and Destroy”, de quando ele era um jovem maluco do grupo Stooges, no fim dos anos 1960. Iggy encerrou com “Louie Louie” e, batendo no peito, saiu triunfante. Quem sabe não o vemos aqui de volta, com oitenta e tantos anos. Em se tratando de Iggy Pop, nunca dá para saber. Leia mais sobre o show de Iggy Pop no The Town.
3º) Burna Boy
Com batidas africanas pesadas, Burna Boy entrega show potente e o auge vem com ‘Last Last”
Burna Boy mostrou por que é um dos nomes mais talentosos do afrobeats, o pop africano dançante que mistura batidas da Nigéria com o rap americano e o dancehall caribenho. O cantor nigeriano apresentou sua mistura pulsante para jovens que pareciam não o conhecer tão bem. Com uma baita presença de palco e banda afiada, Burna encheu o show de batidas que bebem de ritmos mais manjados como R&B e estilos dançantes da África Ocidental. No show, esse som pesado se traduziu em sons graves que fizeram o peito do público tremer. A voz igualmente grave também chamou atenção de quem foi apresentado a ele nesta noite. Leia mais sobre o show de Burna Boy no The Town.
2º) Matuê
Não foi só Matuê que cantou ‘Kenny G’; a plateia fez parte no show
O cearense Matuê subiu ao palco do The Town para um mar de jovens extasiados. Assim como fez no Rock in Rio 2024, ele se apresentou no dia do headliner Travis Scott — com quem compartilha o estilo musical, o jeitão psicodélico e milhares de fãs adolescentes. O rapper se apresentou à noite, reunindo uma multidão impressionante que sabia os versos sobre droga e sexo na ponta da língua. Matuê mal precisou se esforçar para engajar o público, mas trouxe cenário e look à altura, além dos convidados Teto, Wiu e Brandão. Leia mais sobre o show do Matuê no The Town.
1º) Green Day
Público faz coro ao som de ‘Basket Case’ do Green Day
Com quase duas horas de duração, o show do Green Day foi um verdadeiro espetáculo. O trio americano colocou o festival no bolso, ao contagiar uma multidão com toda sua rebeldia punk exemplar. Quando o trio entrou no palco, o público já estava em catarse. Sentimento esse que se intensificou ainda mais durante o restante do show. Os músicos chegaram com “American Idiot”, hit que avacalha o sonho americano. Foi quando trocaram o verso “eu não faço parte de uma agenda caipira” por “eu não faço parte de uma agenda MAGA”, em uma crítica a Donald Trump e seu lema “torne a América grandiosa de novo” (“make America great again”). Ao fim da faixa, o vocalista Billie Joe disse: “Feliz dia da independência, Brasil”. Leia mais sobre o show do Green Day no The Town 2025.

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