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Toquinho e Vinicius de Moraes validaram bossa de Ornella Vanoni, cantora italiana morta aos 91 anos, em álbum de 1976

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Toquinho (à esquerda), Vinicius de Moraes (1913 – 1980) e Ornella Vanoni (1934 – 2025) na capa do álbum ‘La voglia, la pazzia, l’incoscienza, l’allegria’
Reprodução
♫ MEMÓRIA
♬ A notícia da morte da cantora italiana Ornella Vanoni (22 de setembro de 1934 – 21 de novembro de 2025) – ocorrida ontem por causa de parada cardíaca, em Milão, cidade natal da artista de 91 anos – traz à memória um álbum com músicas brasileiras e clima de bossa nova lançado por Vanoni em 1976 com Toquinho e Vinicius de Moraes (1913 – 1980).
O álbum La voglia, la pazzia, l’ incoscienza, l’ alegria – em português, O desejo, a insanidade, a inconsciência, a alegria – tem repertório dominado por músicas de Vinicius de Moraes, compostas com parceiros como Toquinho – com quem o poeta e cantor formava a dupla Toquinho & Vinicius na década de 1970 – e Baden Powell (1937 – 2000), além, claro, de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), o compositor que mais forneceu standards planetários no universo da bossa nova.
As músicas foram vertidas para o italiano pelo letrista Sergio Bardotti (1939 – 2007). Eu sei que vou te amar (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1969), por exemplo, virou Io so che ti amerò na versão cantada pela artista em gravação feita com a adição de poema recitado por Vinicius.
Já o samba-título La voglia la pazzia era versão do samba Se eu quisesse (Toquinho & Vinicius, 1975). Com as vozes de Toquinho e de Vinicius, recorrentes desde a terceira das 14 faixas do álbum, a cantora caiu em sambas como o melancólico Un altro addio / Mais um adeus (Toquinho & Vinicius, 1971) e o lírico e mais animado Samba della rosa / Samba da rosa (Toquinho & Vinicius, 1971).
Fora do cancioneiro de Vinicius, o trio abordou Sinal fechado (Paulinho da Viola, 1969) – intitulada Semaforo rosso na versão em italiano de Bardotti – e a canção napolitana Anema e core (Salve D’Esposito e Tito Manlio, 1950).
O álbum La voglia, la pazzia, l’incoscienza, l’allegria simbolizou em 1976 mais uma incursão de Ornella Vanoni pela música brasileira. Seis anos antes, em 1970, a cantora tinha lançado com sucesso a gravação de L’appuntamento, versão em italiano – esta escrita por Bruno Lauzi – da canção Sentado à beira do caminho (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969), lançada no ano anterior na voz de Erasmo Carlos (1941 – 2022).
Capa do álbum ‘La voglia, la pazzia, l’incoscienza, l’allegria’, de Ornella Vanoni (1976), Toquinho e Vinicius de Moraes
Divulgação

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