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quarta-feira, setembro 24, 2025
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Trump se revolta com retorno de Jimmy Kimmel e deixa no ar possibilidade de processar emissora

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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e apresentador Jimmy Kimmel.
REUTERS/Evelyn Hockstein/AP Photo/Chris Pizzello
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o retorno do apresentador Jimmy Kimmel seu programa “Jimmy Kimmel Live” e deixou no ar a possibilidade de processar a emissora ABC, dona do talk-show, que segundo o republicano teria enganado a Casa Branca.
“Não acredito que a ABC Fake News devolveu o emprego ao Jimmy Kimmel. A Casa Branca foi informada pela ABC de que o programa dele tinha sido cancelado! Algo aconteceu entre aquele momento e agora, porque a audiência dele SUMIU, e seu ‘talento’ nunca existiu”, afirmou Trump em publicação na rede social Truth Social momentos antes do programa começar na noite de terça-feira (23).
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Trump acusou Kimmel de atuar como “um braço do Partido Democrata” e fazer “contribuições ilegais de campanha” a seus rivais políticos —o que, segundo o presidente americano, seria motivo para um processo judicial.
“Acho que vamos testar a ABC nisso. Vamos ver como nos saímos. Da última vez que fui atrás deles, eles me deram US$16 milhões. Este aqui parece ainda mais lucrativo. Um verdadeiro bando de perdedores! Deixem Jimmy Kimmel apodrecer com suas péssimas audiências”, concluiu o presidente.
Em 1º programa após suspensão, Jimmy Kimmel diz que não tinha intenção de ‘fazer piada’
Kimmel foi suspenso no início da semana passada após fazer comentários sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk e acusar o governo Trump de tentar tirar proveito político disso, o que não pegou bem. Ele ficou suspenso por cerca de uma semana.
Em seu retorno, o apresentador deu esclarecimentos sobre sua fala sobre Kirk ao dizer que não tinha a intenção de “fazer piada com o assassinato de um jovem”. Depois, o apresentador voltou ao tom normal, de crítica inteligente, ao defender a existência de seu programa sob os princípios da liberdade de expressão.
Jimmy Kimmel também mandou uma indireta a Trump: “Eu não sei quem teve as 48 horas mais malucas, eu ou o CEO da Tylenol”, brincou, fazendo referência à coletiva que Trump deu no começo da semana em que afirmou, sem embasamento científico, haver uma relação entre o uso de paracetamol por mulheres grávidas e autismo em crianças e desaconselhou o uso do remédio Tylenol.
Suspensão do programa
Programa de Jimmy Kimmel é tirado do ar pós comentários sobre morte de Charlie Kirk
A rede americana ABC havia tirado do ar o programa “Jimmy Kimmel Live!” por tempo indeterminado no início da semana passada, após o apresentador fazer comentários sobre o acusado de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. O talk-show tem grande audiência nos Estados Unidos.
Em um monólogo na segunda-feira (15), Kimmel sugeriu que o acusado, Tyler Robinson, seria um republicano pró-Trump.
“A turma do MAGA está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso”, disse, segundo a imprensa americana. “Entre uma acusação e outra, também houve luto.”
Charlie Kirk foi assassinado durante um evento na Universidade Utah Valley na quarta-feira (10). Ele se apresentava como conservador, alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) e era considerado um aliado do presidente Donald Trump. Tyler Robinson foi preso na sexta (12) e indiciado por homicídio qualificado.
O caso ganhou forte repercussão nos Estados Unidos, levando a uma discussão sobre censura e liberdade de expressão na era Trump.
Jimmy Kimmel em 1º programa após suspensão
Reprodução/Youtube

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